Para o uso de revestimentos pigmentados (tintas), cujo objetivo é apenas conferir acabamento à cobertura, a utilização do tecido de poliéster para estruturação não é exigida. Contudo, para a aplicação de vedantes (impermeabilizantes), o reforço estrutural, conforme estipulado pela Norma Técnica NBR 9575, é compulsório em pontos considerados vulneráveis ou de maior criticidade, tais como: Cantos vivos e arestas; Rachaduras e fendas (mesmo após reparo); Escoamentos pluviais (ralos); Pontos de iluminação embutida (spots); Conexões (sejam de expansão, entre painéis, estruturais ou de encaixe entre as peças da cobertura); Locais de fixação (como parafusos, elementos de ancoragem, etc.); Canteiros e floreiras; Áreas suscetíveis a futuros encolhimentos ou movimentações que possam gerar rupturas no plano de base.

Não é recomendável. Embora o uso do selante líquido em conjunto com a manta de poliéster (véu estruturante) amplie a resistência mecânica da camada protetora e possa, em um primeiro momento, ligar fragmentos partidos, o impermeabilizante não deve ser usado para esse tipo de ajuste estrutural. Peças unidas dessa maneira tornam-se pontos de vulnerabilidade na blindagem e, com o passar do tempo, podem se desprender ou fraturar devido à movimentação inerente da cobertura, causada por ventanias, expansões/contrações térmicas e precipitações. Para assegurar a longevidade do sistema de proteção, é fundamental que as telhas com avarias sejam substituídas, e não meramente consertadas.

Sim. A preparação da superfície é crucial para garantir a fixação e a eficácia do vedante. O substrato deve ser limpo com água, detergente suave e uma solução de cloro ativo (hipoclorito de sódio) a 10% ou 12%. Esta solução age na eliminação de microorganismos (fungos), colônias (bolor), resíduos de óleo e outros agentes poluentes. A correta desinfecção previne deficiências na ancoragem do material e assegura uma vida útil mais longa para a blindagem.

Não. A utilização de instrumentos impróprios compromete a regularidade da extensão e a performance da película protetora. Empregue somente os meios de aplicação indicados:
Rolo de pintura de lã natural com efeito antigotas (preferencialmente de pelo reduzido);
Pincel ou broxa de cerdas naturais suaves;
Deve-se evitar o uso de: vassouras; trinchões grandes; raspadores (espátulas); rodos; ou qualquer ferramenta não detalhada no manual.
A pulverização com equipamento airless de diafragma também pode ser realizada. Para obter as especificações técnicas (dados de compatibilidade) apropriadas, por favor, entre em contato conosco.

Para os vedantes, a pausa média entre as camadas é de 40 a 60 minutos, ou até que se atinja a secagem ao tato. Este interregno pode sofrer alterações em função da temperatura, do fluxo de ar e da saturação de umidade do meio.
Já no caso dos revestimentos pigmentados (tintas), o intervalo entre aplicações é, em média, de 40 minutos ou até que o produto esteja seco ao toque.